Laboro Blog

1 de abr. de 2008

Nem todas as empresas comemoram dia da mulher

Pensa rápido: qual o dia internacional do homem? Não se lembrou? Talvez seja porque essa data não exista mesmo. Então, por que o mundo todo reserva um dia para celebrar o sexo feminino? É com esse questionamento que algumas empresas comemoram o Dia Internacional da Mulher sem comemoração alguma.

Se as mulheres lutam pela isonomia de tratamento, nada mais coerente que não se faça alarde aos feitos femininos em apenas um dia, a exemplo do que acontece com a ala masculina, que não goza dessa regalia. É o que acontece na Aon, companhia de gestão de risco, consultoria de benefícios e corretagem de seguros e resseguros. Lá, não há uma ação específica que marque o 8 de março. "Nosso reconhecimento às mulheres se dá no dia-a-dia e não apenas em uma data", explica Claudia Weiner, gerente de marketing da empresa.

Isso não significa que as colaboradoras da Aon não sejam reconhecidas. Pelo contrário. Claudia explica que as oportunidades na empresa são acompanhadas pela distinção do sexo, mas pela competência. "A competição saudável é entre pessoas, independente se homem ou mulher", afirma. A companhia, na realidade, identifica o que é evidente, mas poucos notam: as diferenças existem.

Diante delas, a empresa potencializa seus ganhos compondo equipes heterogêneas, respeitando as peculiaridades inerentes a cada sexo e tirando o melhor de cada um dele. "Acredito que essa postura legitime muito mais o papel da mulher no mercado de trabalho e as valorize de forma mais consistente", finaliza a executiva, que integra o preponderante grupo da Luluzinha. Dos 575 colaboradores da unidade brasileira, 56% são mulheres.

Fonte: Canal RH